André Barros, 51 anos, carioca, mestre em ciências penais, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros e advogado da Marcha da Maconha. Entrou na Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ em 1989, onde foi delegado, membro, Secretário-Geral e atualmente Vice-Presidente.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
RIO + 4:20
No campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro, no lindo bairro da Urca, onde vai se estabelecer o acampamento da Juventude da Cúpula dos Povos, às 16:20h do dia 16 de junho de 2012, vai rolar a "RIO + 4:20".
Coletivos e ativistas que lutam pela legalização da maconha no Brasil e no Mundo vão apresentar à "RIO + 20" a proposta de uma sociedade consciente, criativa, pacífica e reflexiva, menos individualista, consumista, estressada e apressada. A legalização da maconha representa a comunidade humana curtindo coletivamente a flor da planta fêmea em várias rodas da paz.
Esse mundo consumista marcado pela ostentação e pautado pelos velozes e luxuosos automóveis não interessa aos maconheiros. Pelo contrário, eles desprezam esse sistema careta, corrupto, hipócrita e violento, tomado de preconceitos, que classifica a planta da paz como erva maldita. Nossa contribuição é mostrar a verdadeira face dos mitos e das motivações racistas da violência contra uma flor.
Atualmente, a planta da paz é usada por essa cadeia de corrupção protegida e disputada pelo tráfico de armas. Como é a substância proibida preferida, usada pelo mercado ilegal para introduzir outros produtos mais rentáveis e mais fáceis de comercializar, a legalização da maconha vai quebrar uma parte fundamental da estrutura da guerra às drogas.
A Cúpula Cannábica vai debater a importância da maconha para fins sociais e ambientais, visando ao desenvolvimento sustentável da paz.
ANDRÉ BARROS, advogado da Marcha da Maconha
Rio, 12 de junho de 2012